Deixei-te dançar nas pontas dos meus
dedos,
eu...fui tua
enquanto o teu corpo se unia ao meu,
senti-te
como se o hoje não existisse,
o amanhã
não chegasse,
e a ilusão do tempo
não pernoitasse nos meus frágeis
dedos...
por momentos
senti o rasgar do ventre,
o quente do sangue que corria
nas nossa veias,
o derramar dos sonhos,
a força da razão
refrescava -me a face,
que, num ruborizar tom de romã
nos aprazeirava desnudando
o pensamento sem pecado...
molhei os meus lábios
na suave seiva que escorria
pelo teu rosto,
saciei a vontade de ti
numa noite de luar,
num leito feito de sonhos
onde a ilusão toca cada coração!
By me ANA BÁRBARA
2012/06/27
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