Deambulei pelas ruas
descalça,
senti o frio da noite,
o bater do vento
que num lamento
me trazia
saudades tuas,
frágil,
sem vaidade
comunguei com a verdade,
elevando o cálice
meus lábios tentaram
tocar os teus
deixei cair o véu
que me cobria,
momentos vivos
cumplicidades desejadas
dores de alma
que os olhos buscam
neste rio
que é o tempo,
sinto saudades de ti,
da voz que não ouço,
do corpo que não conheço,
por vezes tenho pressa,
vou na brisa do vento
mas sempre volto!
vagueio...aqui...ali...acolá...
tenho o mar por companhia
o ontem já passou
naveguei secretamente
e pedi se nas asas do tempo
poderia flutuar,
não me respondeu
talvez tivesse passado
o meu tempo de amar!
Continuo rua abaixo
deixei de sentir os pés!
Adormeci...
esperando por ti!
By me Ana
2011/09/12
2 comentários:
"sinto saudades de ti,
da voz que não ouço,
do corpo que não conheço,
por vezes tenho pressa...
...não me respondeu
talvez tivesse passado
o meu tempo de amar!"
Já teria morrido se não acreditasse que o tempo para amar nunca acaba..
1Bj
...Há dias que o desânimo ganha forma e nos transforma desacreditando tudo o mais...tem dias que a alma chora de desencanto...bj
P.S....será que não passa! já não sei!
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